Negociações salariais: muito tempo, pouco avanço

Duas novas rodadas de negociações ocorreram dia 07/02. Durante a manhã, o SINPRO-SP e os demais sindicatos filiados à Federação dos Professores (FEPESP) reuniram-se com o sindicato das escolas de educação básica (SIEEESP). O período da tarde foi reservado à negociação com o SESI e o SENAI. Nos dois casos os patrões acenam com a renovação das cláusulas sociais, mas a boa notícia termina aí...

Foi rejeitada, mais uma vez, a proposta de reajuste salarial feita pelo SIEEESP. Como na semana anterior, ele voltou a defender que a participação dos resultados seja usada para repor parte da inflação, sem a incorporação definitiva nos salários.

Os representantes do SESI e do SENAI propuseram que as reivindicações de impacto econômico sejam discutidas depois da definição das cláusulas sociais. Entre as questões de natureza econômica estão: reajuste salarial, abono salarial, vale-alimentação e extensão da assistência médica aos maridos das professoras.

Tanto o SIEEESP quanto o SESI e o SENAI rejeitaram a ampliação de garantias, limitando-se a aceitar a renovação das cláusulas sociais. A proposta gerou protesto entre os representantes dos professores.

Os SINPROs e a FEPESP insistiram no fato de que as mudanças ocorridas no trabalho dos professores, especialmente em razão do uso intensivo da informática, exigem uma nova regulamentação nas convenções coletivas.

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