Assembleia do Campos Salles recusa proposta de conciliação
Professoras e professores que participaram da assembleia do Colégio Campos Salles, realizada no dia 23 de agosto, recusaram, por unanimidade, a proposta apresentada na audiência de conciliação que aconteceu no mesmo dia 23, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
A proposição foi considerada muito aquém das expectativas do corpo docente, sem equacionar de fato as ilegalidades e dívidas trabalhistas do Colégio Campos Salles, cada vez mais amplas, que incluem, entre outros, atrasos de salário; não depósito do FGTS para nenhum dos professores ativos; não pagamento das férias dos anos de 2021, 2022 e 2023; não pagamento do décimo terceiro salário de 2022; e até irregularidades nos contratos de trabalho das e dos docentes contratados no primeiro semestre deste ano.
Foi marcante na fala de todas e todos o repúdio ao descaso dos mantenedores, a desdenhar de professoras e professores que exigem o cumprimento dos seus direitos trabalhistas por meio da greve, e que foram substituídos por novas contratações.
O corpo docente lamentou ainda que um colégio que se encaminha para comemorar o seu centenário seja administrado por pessoas que não dão o devido respeito a quem construiu essa história: as professoras e professores