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Congresso de Pesquisa do Ensino: um olhar ampliado sobre a inovação

Atualizada em 04/09/2018 18:14

Foi um evento que inovou – e não apenas por sua proposta teórica geral, mas principalmente por conseguir conectar esse conceito com as mais diferentes experiências e inquietações vividas em sala de aula. Depois de três dias de reflexões e atividades práticas, as professoras e os professores que participaram da sétima edição do Congresso de Pesquisa do Ensino tinham uma convicção: o Conpe, como é também chamado, conseguiu trazer para o centro do debate uma abordagem mais ampla, multifacetada e humanizada do conceito de inovação na Educação, para muito além de sua evidente perspectiva tecnológica.

Foi por conta dessa dimensão expandida que o Congresso abriu espaço, por exemplo, para pensar o papel dos professores, as juventudes contemporâneas, a reestruturação curricular, além de tratar ainda das novas exigências sobre o trabalho docente, discussões fundamentais para a renovação das práticas pedagógicas e, portanto, capazes de reforçar a ideia da inovação como “uma mudança total de hábitos e costumes”, como destacou Sofia Aragão, diretora do Sinpro-SP e responsável pela organização do Congresso.

Foram três dias de coexistência entre projetos grandes ou pequenos, sustentados por linguagens diferentes e de diálogos muito produtivos. De forma tão instigante quanto harmônica, trabalhos científicos dividiram a atenção com relatos de experiências e saberes vivamente produzidos nas salas de aulas. Inteligência artificial, games, espaços makers se misturaram a propostas extremamente inovadoras e que não exigem nenhum aparato tecnológico. Com isso, o Conpe reafirma sua vocação de ser espaço de debates e descobertas, que aproxima professores e valoriza a atividade docente.

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