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FMU demite em massa e manobra para reduzir salários dos professores

Atualizada em 22/06/2017 17:26

Texto atualizado em 26/06, às 14h51

O SinproSP recebeu denúncia de que as Faculdades Metropolitanas Unidas pretendem demitir em massa neste final de semestre. Estimativas indicam que mais de 250 professores podem ser atingidos, num universo de 1.200 docentes. Até o meio da semana mais de 100 demissões foram confirmadas.

Segundo o SinproSP apurou, a demissão não está sendo provocada por crise econômica ou redução de alunos. O motivo é uma reestruturação curricular, que reduzirá a carga horária dos cursos em 25%: o número diário de aulas, por turno, passará de 4 para 3 aulas.

Trata-se de um enxugamento generalizado na folha de salários que além de provocar demissão em larga escala, reduzirá os salários dos professores que permanecerem na instituição, uma vez que eles terão redução de carga horária.

As denúncias não param aí. A FMU também está sendo acusada de querer aumentar a duração da hora-aula para 60 minutos. Isso obrigaria o professor a permanecer quase o mesmo tempo na Instituição, mesmo com carga horária reduzida.

Providências

Assim que o SinproSP recebeu as primeiras denúncias, convocou a FMU para uma reunião, que ocorrerá na quarta-feira, 28, às 10h*.

O Sindicato recorrerá ao Ministério Público do Trabalho e aos Ministérios do Trabalho e da Educação, se não houver uma solução negociada. Além disso, o Departamento Jurídico à disposição dos professores afetados.

A reunião estava prevista para o dia 27, terça-feira, mas foi transferida para o dia 28.

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