Campanha salarial

Campanha Salarial deve levar mais tempo, avalia presidente do Sinpro-SP

Atualizada em 15/04/2016 02:32

Em depoimento gravado pela Fepesp (12/04), o presidente do Sinpro-SP, Luis Antonio Barbagli, avaliou que a Campanha Salarial deve se prolongar por mais um tempo e denunciou: os representantes patronais estão se aproveitando das turbulências políticas e econômicas como desculpa para dificultar as negociações, já que näo há nenhum indicativo de crise no ensino privado, tanto da educação básica como do ensino superior.

Ele também chamou a atenção para a necessidade de a categoria se manter mobilizada e permanentemente informada, discutindo com os colegas e participando das assembleias, quando houver convocação.

Negociaçōes seguem indefinidas

Acabou sem acordo a rodada de negociação com o Semesp, sindicato que representa o ensino superior privado, realizada dia 13/04. Os patrões voltaram a insistir no pagamento parcelado da inflação (10,57%), sem nenhum aumento real ou qualquer outra compensação.

A contraproposta patronal apresentada na reunião – 7% em março e a complementação de 3,57% a partir de outubro , com abono de 12% em fevereiro/2017– desagradou o Sinpro-SP e todos as demais entidades de professores e trabalhadores em educação.

Quanto à educação básica, não houve reunião esta semana, porque o principal interlocutor do Sieeesp, o sindicato patronal, encontra-se fora do país. A contraproposta mais recente previa, para 2016, 7% em março e mais 4,5% em setembro. Uma rodada está prevista para 19/04.

Na reunião com o Sesi e o Senai ocorrida dia 14/03, os representantes patronais mantiveram a mesma proposta: 5,5% em março e o restante, até chegar a 11,08%, em julho. No vale salarial de abril, os professores receberam uma antecipação de 5%, retroativa a março.

Antecipações

Enquanto isso, muitas escolas e instituições de ensino superior estão seguindo a orientação do Sinpro-SP e pagando uma antecipação salarial (veja relação) O sindicato defende o pagamento imediato da inflação – 10,57%-, no mínimo.

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