SinproSP

A Copa acabou, as férias dos professores não!

Atualizada em 17/07/2014 15:39

Encerrada a Copa, os professores de rede privada terão ainda mais duas semanas de férias, pelo menos. Terão tempo para repor a energia, descansar e preparar-se para enfrentar um longo semestre que, ao contrário do anterior, não terá feriado.

O tempo acabou mostrando que o SINPRO-SP acertou ao defender a manutenção das férias coletivas dos professores em julho.

Desde o início, fomos contrários à Lei Geral da Copa, de 2012, que determinava a concessão de férias escolares durante o torneio, de 12/6 a 13/7. Além de inoportuna do ponto de vista pedagógico, a antecipação do período letivo poderia ameaçar dois direitos dos professores: o recesso e as férias coletivas.

Vale lembrar que cada escola tem autonomia para definir o calendário escolar, desde que respeite os 200 dias letivos exigidos pela LDB e assegure aos professores 30 dias de recesso mais 30 de férias coletivas, direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho.

No segundo semestre de 2013, o SINPRO-SP chegou a propor às escolas um modelo de calendário escolar com recesso no início do ano e férias em julho, sem prejuízo dos jogos do Brasil e dos 200 dias letivos. Em outubro do mesmo ano, um comunicado conjunto assinado entre a Fepesp e o Sieeesp orientava as escolas no mesmo sentido.

Como resultado, a maior parte das escolas privadas manteve as férias coletivas dos professores em julho.

Pode ter sido até um pouco corrido, mas deu tempo pra tudo: encerrar a matéria, fazer avaliação, assistir aos primeiros jogos do Brasil e sair de férias pra voltar somente no finalzinho de julho ou começo de agosto. Infelizmente, as redes estadual e municipal optaram por subordinar o calendário escolar ao torneio de futebol e as aulas recomeçaram nesta segunda-feira, dia 13.

Diretoria do SINPRO-SP

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