Sem aumento não tem acordo!

Os professores da educação básica reivindicam 8% de reajuste nesta campanha salarial. O índice recompõe as perdas inflacionárias pela média do ICV-DIEESE, INPC-IBGE e IPC-FIPE (5,3%) e garante aumento real correspondente à metade da inflação (2,7%), tal como estabelece a pauta aprovada pela categoria em assembleia.

Nada mais justo. Ainda mais porque as escolas subiram as mensalidades acima da inflação, alegando ter que pagar o aumento dos professores. Só que na prática os representantes patronais insistem na proposta de zero aumento real, como deixaram claro na última rodada de negociação.

O SINPRO-SP, ao lado dos demais sindicatos articulados na campanha salarial unificada no estado, repudia tal proposta que faz parte do “saco de maldades” dos donos de escola como estratégia de desmonte da convenção coletiva. Eles voltaram a defender o fim das férias coletivas dos professores, redução do recesso, permissão para contratar por salários mais baixos.

Os professores precisam mostrar sua força para pressionar os patrões pelo aumento real, manutenção e ampliação dos direitos da convenção coletiva. Por isso, a participação dos colegas na assembleia que o Sindicato realiza no dia 22 de março, às 10 horas, é tão importante. Será o momento de discutir as estratégias de luta em defesa das reivindicações de nossa categoria.

A assembleia acontecerá no auditório do Sindicato (Rua Borges Lagoa, 170).