Ensino superior

Professoras e professores do Superior têm nova assembleia no dia 23 de maio

Atualizada em 24/05/2024 16:01

Na reunião de negociação realizada na segunda-feira, dia 06 de maio, a Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo) colocou na mesa de conversas do Ensino Superior, oficialmente, uma proposta que contempla as deliberações da categoria e procura delimitar o que em negociação se chama de “zona de conflito”, concentrando as reivindicações em três focos específicos: a reposição da inflação com garantia de aumento real; o piso salarial; e a regulamentação das disciplinas a distância em cursos presenciais. “Reafirmamos nossas reivindicações, na tentativa de superar o pretenso impasse e demonstrar o jogo de cena levado a efeito pela representação patronal. Afirmamos claramente que queremos negociar com seriedade e de forma objetiva, até porque já havia o compromisso, firmado no ano passado, de discutir agora essas questões”, diz Celso Napolitano, presidente do SinproSP. 

Ele faz questão de reforçar que, por conta da vitoriosa campanha do ano passado, quando não desistimos, exigimos e conquistamos, todas as demais cláusulas da convenção coletiva (incluindo direitos como recesso, férias, bolsas de estudos e plano de saúde) estão garantidas até fevereiro de 2025. “Portanto, os patrões podem até fazer bravatas e tentar desviar as atenções do principal, mas não haverá qualquer tipo de retrocesso”, destaca. Para avaliar os rumos do nosso movimento, fazer barulho e aumentar a pressão sobre os mantenedores, já está marcada mais uma assembleia da campanha. Será na quinta-feira, dia 23 de maio, às 15h30, via Zoom. As inscrições podem ser feitas até às 13h30 do próprio dia 23, no link https://www.sinprosp.org.br/assembleia/superior. “Até lá, mais uma rodada de visitas às instituições será realizada, para conversar com professoras e professores e intensificar a mobilização. E os carros de som estarão de novo nas ruas. Os patrões querem travar o processo. Nós queremos avançar. E eles terão que nos ouvir”, finaliza Celso.

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