Sesi/Senai

Assembleia intermediária avalia negociações

Atualizada em 02/04/2024 13:43

No último sábado, 23 de março, aconteceu a assembleia intermediária do Sesi e Senai, convocada pela diretoria do SinproSP para refletir sobre o andamento das negociações da Campanha Salarial e avaliar o que está sendo conversado nas rodadas com os patrões. Após o envio da pauta unificada de reivindicações definida por professoras e professores, no início de fevereiro, e depois de cinco encontros, até este fim de março, começa a ser esboçada uma proposta que, ao final do processo, será discutida e deliberada pela categoria. 

Entre as indicações e respostas do Sesi à pauta apresentada pela Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), está o reajuste pelo INPC (3,86%), mas com discordância sobre o aumento real (oferecem 0,25% ao invés dos 2%). No vale-alimentação e no vale-refeição, o reajuste médio sugerido pela instituição é de 6,2% (menor que os 10% reivindicados, mas com aumento real perto dos 2%). Em relação à compensação de pontes, a ideia é realizar um plebiscito estadual para definir se a categoria prefere trabalhar ou compensar a jornada. Há avanços ainda no reembolso-creche (para 15 meses, a partir do final da licença-maternidade), no abono de faltas, na licença-paternidade (para dez dias) e no salário inicial para professores admitidos, “o primeiro passo para a construção de uma política efetiva de piso salarial”, diz Celso Napolitano, presidente do SinproSP e da Fepesp. 

Ele explicou à assembleia que ainda há outras questões “pedagógicas” e de relacionamento com as direções das Unidades de ensino, que foram debatidas com o gerente da divisão de educação, prof. Roberto Xavier, nas quais houve avanços significativos: DPC; DPAC; núcleo de inclusão e contratação de docentes para auxiliar no processo de inclusão; e restrição à comunicação fora do horário de trabalho, em fase de redação dos textos. 

Há também outras em discussão: abono; aperfeiçoamento de medidas de prevenção ao agravo de voz e à saúde mental; e trabalho de professoras PEB I dos 3º, 4º e 5º anos.

“As negociações devem avançar pelo mês de abril. Nossa avaliação é que as conversas têm sido positivas, mas precisamos reforçar a mobilização nas unidades, para garantir o respaldo de professoras e professores à nossa pauta”, finalizou Celso. 

Vale lembrar que os salários de março e os vales não virão reajustados. 

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