Cláusulas sociais dominam pauta de negociações no ensino superior
Depois do cancelamento de duas reuniões, ocorreu no dia 19/03 uma nova rodada de negociação com o SEMESP, sindicato patronal do ensino superior.
Foram mais de três horas de reunião, ao longo das quais discutiram-se as seguintes cláusulas sociais: estabilidade na pré-aposentadoria, proibição de mudança unilateral de disciplina, nº de aulas e horário de trabalho, garantia semestral de salário, plano de saúde, atestados médicos, férias, recesso e natureza da atividade docente.
Também foram discutidas algumas cláusulas econômicas, como adicional noturno, salário inicial do professor contatado e indenização por demissão sem justa causa.
O SEMESP apresentou por escrito sua contra-proposta às reivindicações dos professores. A maior parte dessas reivindicações foi recusada.
Exemplo disso é a garantia semestral de salários. Nossa proposta, recusada pelo SEMESP, prevê a redução de 18 para 12 meses o tempo de casa mínimo para o professor adquirir direito á garantia semestral.
O SINPRO-SP e os demais sindicatos que compõem a Federação dos Professores (FEPESP), por sua vez, recusaram alguns pontos apresentados pelos patrões, como a redução do adicional noturno de 25% para 20% e da indenização proporcional por tempo de serviços nas demissões sem justa causa (o SEMESP propôs reduzir a multa de três para um dia ao ano trabalhado).
A FEPESP voltou a reclamar um piso salarial para a categoria e a normatização dos planos de carreira.
O reajuste salarial deve ser objeto das próximas reuniões, assim que a discussão sobre as cláusulas sociais estiverem mais avançadas.
Fonte: FEPESP
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