Sesi/Senai: cláusulas sociais dominam o debate na 3ª reunião
Os SINPROs e a Federação dos Professores de São Paulo (FEPESP) deram prosseguimento à discussão das cláusulas sociais na terceira rodada de negociação com o Sesi e o Senai, dia 13/02. Duas delas mereceram destaque: a que trata da atividade docente e a limitação do número de alunos por sala de aula.
Definir quais são as atribuições do professor é uma questão importante, especialmente por que o Sesi está implantando o período integral. Os SINPROs querem evitar que sejam exigidas aos professores atividades consideradas não-docentes.
Quanto à limitação do número de alunos nas salas de aula, os representantes patronais rejeitaram a proposta. Essa reivindicação é duplamente legítima, pois garante melhores condições de trabalho docente e maior qualidade de ensino. Por esse motivo, os SINPROs e a FEPESP não consideram a discussão encerrada e vão seguir insistindo nas próximas reuniões.
Calendário escolar
Habitualmente, o calendário escolar é discutido nas negociações intersindicais. Em 2007, a proposta inicial apresentada pelo SESI previa dez dias de recesso em julho. Os vinte dias restantes e as férias coletivas seriam gozadas entre 15 de dezembro e 2 de fevereiro de 2008. O problema maior estava no recesso de julho.
No entender da FEPESP e dos SINPROs, os dez dias foram reduzidos a seis dias úteis, pois a proposta incorporava dois finais de semana.
Surgiram, então, duas outras propostas. Uma sugerida pelos professores de Guarulhos e outra apresentada pelo SESI. Os SINPROs estão consultando os professores do Sesi para dar continuidade às negociações. Veja as propostas e discuta-as com os seus colegas.
Fonte: FEPESP