“Não aceitaremos retrocesso”, garantem professores do Ensino Superior
Após mais uma rodada de negociação na quarta-feira, 12 de março, a representação patronal do Ensino Superior continua insistindo no desmonte da Convenção Coletiva de Trabalho: “eles querem que as conquistas que foram garantidas nos últimos 30 anos, elaboradas em mesa de negociações, construídas e aprimoradas, caiam por terra. Além disso, estão tentando asfixiar a atuação do sindicato, econômica e politicamente”, relatou Celso Napolitano, presidente do SinproSP.
Membro da comissão formada por dirigentes de 26 Sindicatos de Professores que integram a Fepesp — Federação dos Professores do Estado de SP, representante dos docentes do segmento, Napolitano voltou a apontar as ações agressivas e degradantes das mantenedoras nas mesas de negociação.
“É absurdo que queiram acabar com cláusulas já tradicionais, que garantem direitos essenciais aos professores, como o recesso remunerado e a garantia semestral de salários”, afirmou. “A docência é uma categoria de trabalho especial, que exige um regramento trabalhista diferenciado, que respeite suas condições de trabalho. Comandada pelas instituições mercantis, a representação patronal busca jogar tudo isso no lixo. Não vamos aceitar retrocesso”.
Frente aos ataques contra os direitos e as conquistas dos professores do Ensino Superior, a diretoria do SinproSP deliberou pela convocação de uma assembleia remota no próximo dia 27 de março, quinta, às 15h. O objetivo é esclarecer os colegas docentes sobre o que está em risco, além de discutir formas de mobilização conjunta na defesa da Convenção Coletiva e dos seus direitos trabalhistas.
Para participar da assembleia, inscreva-se aqui.