Professores do Senac Ensino Médio aprovam pauta para Campanha Salarial 2025
Em Assembleia com falta abonada realizada no dia 14 de novembro, as professoras e professores do Senac Ensino Médio, cidade de São Paulo, aprovaram a pauta de reivindicações para a Campanha Salarial 2025, que será agora unificada com outras regiões do estado e em seguida encaminhada à instituição. Embora a data-base da categoria seja 01 de março, as negociações com os patrões devem começar ainda em dezembro, seguindo determinação estratégica definida no Conselho Sindical da Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo).
Thais Rodrigues, diretora do SinproSP e professora do Senac, ressaltou, logo no início da assembleia, a importância da organização e mobilização da categoria. “Diferente daquilo que está na CLT, tanto a Convenção quanto o Acordo coletivo de trabalho são renovados a cada um ou dois anos. Por isso, a nossa luta é contínua”.
Entre as principais reivindicações aprovadas está a equidade da Cláusula de Benefícios. Com ela, não haveria mais limitação por tempo de casa, número de aulas ou qualquer outra restrição para que as e os docentes do Senac recebam vale-alimentação, vale-refeição, bolsa de estudos e outros benefícios, com a devida proporcionalidade. Ficou definida ainda a exigência do pagamento do vale-alimentação no mês de julho/férias, garantindo que não haja um ônus na remuneração dos professores no seu momento de descanso.
A categoria busca, nas questões econômicas, o reajuste salarial de 7%, PLR ou Abono de 24%, e mudanças nas cláusulas de horas extras e hora-atividade (aumento de 5% para 10%). Também fazem parte da pauta a mudança do período de licença paternidade para 15 dias e uma maior porcentagem de atividade docente dedicada ao planejamento, além da possibilidade de teletrabalho nos dias em que houver greve no transporte público. “Na pandemia, para atender aos interesses da instituição, todos nós trabalhamos remotamente. Nada mais justo que isso ser uma opção nestes momentos em que estar na escola presencialmente não é possível”, afirmou Thais.
Mais uma vez, para garantir ainda mais força à mobilização, a campanha será estadual e unificada, coordenada pela Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo).
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