Professores da PUC-SP lutam para reverter demissões
Terminou sem acordo a audiência realizada nesta sexta-feira no TRT-SP, referente ao dissídio coletivo movido pelo SINPRO-SP e a APROPUC contra a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para reverter as demissões dos professores.
A universidade alegou impossibilidade de acordo devido à crise financeira da instituição. Na avaliação do departamento jurídico do SINPRO-SP, no entanto, as demissões são arbitrárias e ilegais, pois ferem a LDB, o estatuto da universidade, o acordo interno dos professores e a convenção coletiva da categoria.
Na audiência, o Sr. Antonio José Teixeira de Carvalho foi sorteado o relator que irá analisar o processo de dissídio.
O Sindicato repudia a filosofia que está orientando as medidas de saneamento financeiro da PUC-SP, como já manifestou em nota pública. As demissões atingem o patrimônio intelectual que a universidade construiu ao longo de toda a sua existência, com sérios prejuízos não só para seus estudantes, mas para toda a sociedade brasileira.
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