Na educação básica, negociações continuam
Na assembléia realizada no dia 18/02, os professores da educação básica autorizaram o SINPRO-SP a continuar as negociações da campanha salarial 2006. Apesar dos avanços para a renovação das cláusulas sociais, ainda não houve consenso nas questões de impacto econômico, incluindo o índice de reajuste e a participação dos lucros e resultados.
O sindicato patronal, Sieeesp, insiste em defender que a participação dos resultados seja usada para repor parte da inflação, sem a incorporação definitiva nos salários. Proposta que foi recusada pela assembléia.
As negociações seguem. Novo encontro com os patrões está marcado para 23/02. Além da luta pela recomposição da base salarial e manutenção de conquistas sociais, o SINPRO-SP insistirá no debate pela ampliação de garantias em razão das mudanças ocorridas no trabalho dos professores, especialmente pelo uso intensivo da informática dentro e fora da escola. Para o Sindicato, é preciso, sim, discutir a regulamentação da sobrecarga de trabalho na convenção coletiva.
Termo de compromisso assinado pelos sindicatos garante a data-base da categoria, que é 1º de março.