Anima finca pé na ilegalidade e insiste em reduzir salários
O grupo Anima, de modo arrogante e prepotente, entendendo-se acima do bem e do mal e fazendo questão de ignorar a legislação que rege relações de trabalho no Brasil, decidiu fincar pé na irregularidade que tinha sido anunciada na semana passada e registrou, nas carteiras profissionais de professoras e professores da Universidade Anhembi Morumbi, um "novo" valor da hora-aula, inferior àquele que vinha sendo pago. Você não leu errado: a Anima reduziu os salários de seus professores e professoras.
A atrocidade, que só reforça a jornada de precarização das condições de trabalho assumida pela Anima, veio embalada, claro, num discurso marqueteiro e falso, a dizer às e aos docentes que "é um novo plano de carreira, assim vai ser melhor". Como é que rebaixamento de salário pode melhorar a vida de professoras e professores? Em sua artimanha, a instituição só se "esqueceu" de um fundamental detalhe: de acordo com jurisprudência firmada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), não pode, em hipótese alguma, haver redução no valor da hora-aula.
O SinproSP, alertado pelos e pelas docentes, não perdeu tempo e agiu de imediato: convocou a direção da Universidade para o Foro de Conciliação, instância prevista na Convenção Coletiva, que tem justamente a responsabilidade de tratar dessas questões. A reunião ocorrerá no próximo dia 3 de abril, e o Sindicato exigirá da instituição que reveja sua posição e anule a redução de salários.
Reforçamos a recomendação: não assinem nenhum documento sem a orientação do Sindicato. Continuem acompanhando as notícias sobre a (Des)Anima. Conversem com suas e seus colegas e ajudem a fortalecer o movimento de pressão sobre a instituição. O SinproSP está junto com vocês em mais essa luta.