SinproSP começa a organizar a negociação da PLR no ensino superior
Além do reajuste de 10,78% e da manutenção dos direitos coletivos até 2026, o dissídio dos professores do ensino superior determinou a negociação de participação nos lucros ou resultados no local de trabalho, por meio de comissão interna composta por três professores, eleitos pelo corpo docente e assistidos pelo Sindicato, e três representantes da mantenedora. A Justiça do Trabalho garantiu estabilidade no emprego por 180 dias aos membros da comissão e fixou multa se a empresa recusar-se a negociar.
Desde a publicação do acórdão, 04/11, o SinproSP tem adotado medidas para garantir o cumprimento da cláusula de PLR em todas as instituições de ensino superior. Por isso, enviou carta às mantenedoras solicitando que elas informem, até 18/11, os nomes de seus representantes e encaminhem, até 24/11, os documentos contábeis que devem subsidiar a negociação interna.
Entre os dias 16 e 18/11, o Sindicato promoverá reuniões remotas com a categoria para discutir e orientar sobre a escolha de seus representantes e o processo de negociação interna. E a comissão de professores eleita contará com o apoio e assistência jurídica, contábil e política do SinproSP durante o processo de negociação.
Orientada por seu departamento jurídico e com a experiência acumulada em 2021 no dissídio da educação básica, quando criou condições para a eleição de mais de 900 professores nas comissões por escola, a diretoria do SinproSP quer, mais uma vez, assegurar o cumprimento do dissídio e garantir, aos representantes docentes, acesso a informações que permitam uma negociação verdadeira.
Reserve a data e participe da reunião com o SinproSP
A reunião é exclusiva a professoras e professores do ensino superior no município de São Paulo. Para garantir a participação massiva da categoria, haverá três opções de datas possíveis. Basta escolher uma delas e inscrever-se previamente para participar!
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