Ensino superior
Professores da Unib mantêm greve iniciada há dez dias
Atualizada em 17/08/2022 12:24
A assembleia das professoras e professores da Universidade Ibirapuera, realizada dia 16 de agosto, manteve a greve iniciada no dia 09. Os docentes decidiram, ainda, apresentar nova contraproposta, aprovada por consenso, que o SinproSP já encaminhou à representante da Mantenedora.
As reivindicações são as seguintes:
- A partir de agosto, a Unib deve comprometer-se a pagar os salários e demais obrigações nos prazos legais.
- A Mantenedora deve enviar às professoras e aos professores planilhas individuais dos salários e outros valores em atraso, como a segunda parcela do abono, por exemplo. As planilhas devem vir acompanhadas de todos os holerites e comprovantes de depósito bancário.
- Os débitos apurados a cada professor devem ser quitados em três parcelas corrigidas pela Selic e pagas, respectivamente, em agosto, setembro e outubro.
- Os mantenedores também devem apresentar, no prazo de 60 dias, comprovante de negociação com os órgãos governamentais para pagamento do FGTS e da contribuição previdenciária em atraso, resguardados os direitos dos professores de ingressar com ação na Justiça.
- A Universidade deve assegurar estabilidade no emprego a todos os docentes até dezembro de 2023. Quem vier a ser desligado nesse período (por pedido de demissão, por exemplo), receberá os valores ainda não quitados na rescisão contratual.
- Caso a Unib aceite esse nova proposta, a paralisação será encerrada no primeiro dia útil após o pagamento da primeira parcela prevista no item 1. Havendo descumprimento de qualquer uma das cláusulas do acordo, os professores voltarão à greve que havia sido suspensa.
As professoras e professores se mantêm em assembleia permanente podendo ser convocados a qualquer novo fato.