Por que a proposta patronal é inaceitável
A data base dos professores e demais trabalhadores no ensino privado de São Paulo educação é 1º de março. Nesse momento é que se espera recompor os salários corroídos pela inflação e obter, quando possível, ganho real. A inflação acumulada entre março de 2021 e fevereiro de 2022 atingiu 10,57%. Os patrões ofereceram 4% em abril!!! Depois, propuseram retroagir a março e pagar mais um reajuste de 2% em janeiro de 2023.(você leu direito. É isso mesmo).
Como se não bastasse, o custo de vida continuou subindo desde março. Considerando os últimos dezesseis meses, de março/2021 a julho/2022, a inflação atingiu 14,7% e ainda assim, os mantenedores se mantêm irredutíveis. É inaceitável.
Essa proposta foi rejeitada nas assembleias (a última em maio) e será, mais uma vez, discutida no dia 17, salvo se, até lá,surgir uma outra contraproposta.
A intransigência não fica só nos salários. A comissão patronal se recusa a discutir condições de trabalho que possam garantir um mínimo de regulamentação dp trabalho docente diante do ensino a distância. E ainda defendem mudanças nas cláúsulas da atual convenção coletiva. Veja o quadro abaixo: