Patrões insistem: sem reajuste nem condições de trabalho
Mais uma rodada de negociação, nova negativa da comissão patronal à recomposição dos salários pela inflação e à regulamentação do trabalho docente face às mudanças decorrentes das novas tecnologias. Sem avanço, a reunião realizada no dia 10 reafirmou as dificuldades criadas pelo sindicato patronal e o enorme desafio dos professores e trabalhadores não docentes no ensino superior.
Os patrões insistem no reajuste muito abaixo da inflação (4% retroativo a março de 2022 e 2% em janeiro de 2023!) e não aceitam discutir regras para conter abusos, como os ensalamentos e a extensa carga de trabalho decorrente das aulas a distância.
A nossa data base é março e a inflação acumulada nos doze meses anteriores chegou a 10,57%* e não parou de subir nos meses subsequentes. De março de 2021 a junho de 2022, o aumento do custo de vida superou 14%. Como é possível manter-se insensível a essa realidade?
É essa a reposta que as professoras e os professores precisam dar na assembleia remota do próximo dia 17, às 17h.Vale lembrar que, além do SinproSP, outros vinte e quatro sindicatos realizarão assembleias no mesmo dia.
* média entre INPC-Ibge e IPC-Fipe acumulados entre mar/21 e fev/22.
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