Assembléia decide manter greve nas Faculdades Piratininga
Reunidos em assembléia no último sábado, 22/10, os professores das Faculdades Piratininga decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
Não houve até agora qualquer manifestação dos mantenedores para por fim às diversas irregularidades praticadas contra os docentes: falta do pagamento dos salários, falta de registro em carteira, não cumprimento da convenção coletiva de trabalho, só para citar algumas.
Os professores não sabem quem são os reais representantes da instituição que se recusam a cumprir a lei e tentam impedir as manifestações da categoria com truculência.
A assembléia também incumbiu o SINPRO-SP de denunciar formalmente as irregularidades cometidas pelas Faculdades Piratininga aos órgãos competentes: Delegacia Regional do Trabalho, Ministério da Educação, Tribunal Regional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Receita Federal, Caixa Econômica Federal e Instituto de Previdência.
A decisão pela greve – que teve início do dia 17/10 - foi tomada depois dos mantenedores não terem cumprido proposta acertada com os professores e o SINPRO-SP. Sequer assinaram o acordo firmado em setembro. Os professores garantem que não vão mais aceitar tantas irregularidades. Exigem o cumprimento imediato de todos os direitos.
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