Greve nas Faculdades Piratininga continua
Além de insistir no desrespeito das leis trabalhistas, os donos das Faculdades Piratininga usam de truculência, procurando impedir manifestações dos professores na defesa de seus direitos. Contra tudo isso, a resposta tem sido a greve, iniciada na última segunda-feira, dia 17, que continua por tempo indeterminado.
Neste sábado, dia 22, às 14h, os professores realizam assembléia na sede do SINPRO-SP (Rua Borges Lagoa, 208, Vila Clementino) para discutir a situação e definir as próximas ações.
O movimento conta com o apoio da comunidade educacional, paciência e solidariedade dos alunos. Sem receber salários, muitos dos professores não são registrados, não têm plano de saúde e demais garantias previstas na convenção coletiva.
A diretoria do SINPRO-SP alerta os professores para que não se iludam com as mentiras e as práticas coercitivas dos mantenedores. Já de conhecimento público a precária condição de trabalho dos docentes que, mesmo sem ter a contrapartida daqueles que se dizem mantenedores, vêm cumprindo com suas responsabilidades.
A decisão pela greve foi tomada depois dos mantenedores não terem cumprido proposta acertada com os professores e o SINPRO-SP. Sequer assinaram o acordo firmado em setembro. Os professores não vão mais aceitar tantas irregularidades. Exigem o cumprimento imediato de todos os direitos.