Professores da Unib decidem entrar em greve
Reunidos em assembleia na quinta-feira, 09/12, professoras e professores da Universidade Ibirapuera (Unib) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de 14 de dezembro. Como determina a lei de greve (Lei 7783/1989), o SinproSP comunicou a Mantenedora.Uma nova assembleia será realizada na segunda-feira, dia 13, às 17h30.
As denúncias contra a Unib são muito graves: falta de recolhimento do FGTS e da contribuição previdenciária (que é descontada dos salários), redução salarial de 30% sem dimunição da jornada na mesma proporção, não pagamento do abono assegurado pela Convenção Coletiva, atrasos constantes nos salários, entre outras tantas irregularidades.
As denúncias não são novas e, desde o início, o SinproSP tem se reunido com os professores e buscado alternativas para a solução dos problemas. Para tanto, convocou a Unib no âmbito do Foro de Conciliação para solução de Conflitos Coletivos.
Há mais de um mês, a Mantenedora tenta ganhar tempo sem apresentar uma proposta para resolver de vez as irregularidades. No dia 26, em comunicado enviado ao SinproSP, a Unib passou a negar as acusações, sem apresentar – mais uma vez – documentos que pudessem sustentar a sua defesa.
O SinproSP deu prazo até o dia 09 de dezembro, às 17h, para o encaminhamento da documentação. Uma nova assembleia dos professores estava marcada para ter início às 17h30.
Diante da falta de resposta da Mantenedora, as professoras e professores decidiram dar um basta. A assembleia deliberou pela greve por tempo indeterminado até a regularização de todos os problemas.
Seguindo a lei de greve, o SinproSP notificou a Unib e deu prazo de 48 horas para o cumprimento da legislação trabalhista e normalização definitiva das irregularidades.
Uma nova assembleia foi marcada para a segunda-feira, às 17h30, pela plataforma Zoom. Nela, as professoras e professores receberão as informações mais recentes e aprovar novas deliberações.