Educação básica

SinproSP faz panfletagem nas escolas do Grupo Vitamina

Atualizada em 08/12/2021 19:36

Na quarta-feira, dia 08, o SinproSP iniciou a panfletagem nas escolas do grupo chileno Vitamina, com o objetivo de denunciar às mães e pais dos alunos a gravíssima situação das professoras e professores de mais de vinte escolas de educação infantil adquiridas pela holding em 2020.

No final de outubro, os professores foram comunicados que passariam a ser chamados de "educadores" e perderiam todos os direitos coletivos de categoria assegurados na Convenção de Trabalho. O SinproSP convocou a holding para uma reunião no início de novembro e propôs iniciar negociações para um acordo coletivo de trabalho. A  empresa nunca respondeu e insiste no fim dos direitos, como recesso, férias coletivas, garantia semestral de salários, bolsas de estudo, entre outras conquistas fundamentais.

O manifesto divulgado pelo SinproSP detalha o problema e termina indagando aos pais que escola eles querem para os seus filhos. É essa escola, que precariza o tabalho e afronta a dignidade profissional dos professores?

Autoritarismo

A postura autoritária que essas escolas têm tido com os professores também se manifestou contra as pessoas que estavam distribuindo a carta aberta aos pais de alunos. Algumas das escolas chamaram a polícia, imaginando, talvez, que a panfletagem fosse ilegal. Um policial chegou a explicar para uma diretora que não poderia coibir a distribuição do manifesto. 

O SinproSP não tem medo de cara feia e não vai desisitir de tentar garantir os direitos e a dignidade profissional das professoras e professores que são vítimas do grupo Vitamina. 

 

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