Educação básica

Não foi sorte

Atualizada em 17/11/2021 10:54

O retorno do Sieeesp à mesa de negociação não é obra do acaso. Foi consequência da ação imediata do SinproSP, que saiu à frente para exigir o reconhecimento do dissídio, cobrar o reajuste de 6,29% e garantir a negociação da PLR nos locais de trabalho.

Uma semana após a publicação da sentença, o SinproSP já havia notificado todas as escolas da obrigação de negociar a PLR com o corpo docente. E passou a atuar por local de trabalho, orientando sobre a importância de os professores elegerem os seus representantes para as comissões de negociação da PLR em cada escola.

Essa estratégia rapidamente ganhou capilaridade. Em duas semanas, professores de quase 900 escolas começaram a escolher os seus representantes. Durante esse tempo, o Sindicato ouviu a categoria, trocou informações, ajustou procedimentos e reuniu, em oito encontros entre outubro e novembro, mais de 500 professores eleitos para negociar a PLR em nome de seus colegas.

O que era desafio para cada corpo docente ganhou uma dimensão política para toda a categoria: as comissões, formadas em escolas de tamanhos e linhas muito diferentes, foram decisivas para que o Sieeesp, pressionado, voltasse à mesa de negociações. Foi um exemplo que ficará para sempre registrada na história da categoria das professoras e dos professores.

 

Boletim do Sinpro 922, 12/11/2021

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