O grupo econômico Vitamina e a farsa para tirar direitos dos professores
Professoras e professores das escolas de educação infantil adquiridas pelo grupo chileno Vitamina foram surpreendidos com a notícia de que passariam a ser “educadoras (es)” e não mais professoras(es).
Não se trata meramente de uma troca de “nomenclatura”, mas uma tentativa de mudar os professores de categoria e transferi-los para um sindicato cuja convenção coletiva reduz direitos, ao invés de ampliá-los.
Só que não. Professor é uma categoria diferenciada, com direitos específicos previstos na CLT, decorrentes das condições singulares de trabalho.
Chamar escolas de “estabelecimentos de educação infantil” e professores de “educadores” é uma farsa incapaz de esconder os verdadeiros interesses que estão por trás dessa mudança.
A holding Vitamina
O grupo chileno entrou no Brasil no final de 2019, mostrando bastante apetite na aquisição de escolas de educação infantil.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a holding comprou mais de 30 escolas e deve adquirir outras tantas. Um dos investidores minoritários é o Fundo Península, que pertence à família de Abílio Diniz.
As ações do SinproSP
Tão logo recebemos as primeiras denúncias, o SinproSP realizou um primeiro encontro, no dia 28/10, com professores de diversas escolas do grupo.
Os representantes do Vitamina já foram chamados para uma reunião no próximo dia 05/11, sexta-feira, na sede do SinproSP.
Faremos uma nova reunião com as professoras e os professores, ainda mais ampliada, no dia 08/11.
Se você leciona em algumas das escolas do Grupo Vitamina, converse com os seus colegas, compartilhe as notícias e entre em contato com o SinproSP pelo e-mail vitamina@sinprosp.org.br. Precisamos falar com você e garantimos sigilo absoluto.