Campanha salarial ensino superior

E o reajuste do ensino superior?

Atualizada em 09/04/2021 19:39

As negociações salariais no ensino superior iniciadas antes da pandemia ainda não foram concluídas. Como resultado dessa dramática situação, as professores e os professores que lecionam no ensino superior privado em todo o estado de São Paulo estão sem reajuste.

Quando o estado de emergência começou e com ele, as primeiras medidas de desregulamentação e flexibilização das leis trabalhistas, a principal preocupação dos sindicatos foi assegurar os direitos da Convenção Coletiva, que acabaram mantidos.

As negociações, porém, esbarraram na questão salarial. Os mantenedores insistiram, num primeiro momento, em reajuste zero. Depois propuseram parcelar e pagar menos do que a inflação acumulada que, em março de 2020, era de 3,54%.

Os sindicatos não aceitaram mas, reconhecendo a complexidade da situação, fizeram o possível para apresentar propostas que pudessem chegar a um meio termo. A intransigência patronal, contudo, só fez aumentar nos últimos meses.

Beneficiadas por mudanças na legislação educacional que permitiu implantar uma reestruturação curricular em meio à pandemia e reduzir o número de professores contratados, os patrões radicalizaram sua posição e inviabilizaram a possibilidade de um acordo.

Diante da falta de expectativa de uma solução negociada, a Fepesp e os seus sindicatos integrantes, inclusive o SinproSP, passaram a defender a escolha de um mediador que possa buscar uma altenativa para o problema, mas a ideia foi recusada pela comissão patronal.

Vale lembrar que a negociação é estadual e envolve três federações, inclusive a Fepesp, que coordena a campanha salarial no âmbito do SinproSP e de outros vinte e quatro sindicatos.

Na última semana, o presidente da Fepesp, Celso Napolitamos, que coordena as negociações explicou,  no Minuto Fepesp, o tamanho do problema no ensino superior. Veja mais:

 

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