Coronavírus

Dória flexibiliza regras para aulas presenciais em 2021

Atualizada em 18/12/2020 16:28

No dia 17 de dezembro, quando o Brasil registrava 1.054 mortes por Covid-19 em apenas 24 horas, o governo do estado de São Paulo anunciou mudanças nos critérios para as aulas presenciais no próximo ano. As escolas poderão funcionar presencialmente até mesmo na fase vermelha ou laranja, o que é proibido atualmente. 

Mesmo com a flexibilização das regras, o ensino presencial continuará convivendo com aulas on-line, devido ao avanço da epidemia. Nenhum dos 22 departamentos regionais de saúde se encontra na fase verde e é grande a possibilidade desse quadro manter-se no início do ano letivo. Sem atingir o requisito para que todos os estudantes voltem de uma só vez, professores e alunos terão que se revezar entre aulas presenciais e remotas.

A decisão de Dória anunciada dia 17 contrasta com o que está acontecendo no país e no estado de São Paulo. Enquanto a imunização da sociedade permanece indefinida, as taxas de contágio e a demanda por leitos de UTI crescem e atingem níveis semelhantes ao que ocorria há alguns meses.

Esse ambiente perigoso e incerto torna ainda mais urgente uma discussão aprofundada sobre o retorno, do ponto de vista das condições de segurança e das relações de trabalho docente, com a participação da categoria. As professoras e os professores têm muito a dizer e precisam ser ouvidos. É uma reivindicação justa e um direito legítimo.

Cidade de São Paulo

Na capital, a Prefeitura divulgará, em janeiro, sua decisão sobre as aulas presenciais, depois de ouvida a Secretaria Municipal de Saúde. O secretário de Educação, Bruno Caetano, aposta no retorno das aulas presenciais, mas adiantou que também será necessário rodízio entre os alunos.

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