Ensino superior: o que querem os patrões?
Por Fepesp, em 19 de novembro de 2020
Em contatos de esclarecimento realizadas nos últimos dias, a comissão de negociação coordenada pela Fepesp e representantes das mantenedores das instituições de ensino superior privadas reunidas no Semesp discutem a redação de cláusulas para renovação da convenção coletiva de professores e auxiliares de administração escolar no Ensino Superior.
Na próxima segunda-feira, 23/11, a diretoria do Semesp deverá se reunir para discutir os termos da resolução das assembleias de professores e auxiliares. Em decisão unânime, os 25 sindicatos integrantes da Fepesp aceitaram a renovação da convenção coletiva de trabalho por dois anos (até 28 de fevereiro de 2022) com a manutenção integral de todas as suas cláusulas sociais, mas rejeitaram parte da proposta econômica. Pela proposta patronal, os trabalhadores no ensino superior privado de São Paulo receberão um abono de 50% da média salarial de 12 meses em três parcelas (março, junho e setembro de 2021) além da incorporação aos salários de um valor correspondente da inflação do ano de 2021 limitada ao máximo 3%. Esse índice máximo de 3% foi considerado inaceitável por todas as assembleias.
Algumas cláusulas sociais na atual convenção coletiva também estão sendo analisadas para adequação de linguagem às medidas emergenciais decretadas em função do combate à pandemia.
Os sindicatos integrantes da Fepesp deverão reunir seu Conselho de diretores na sequencia e deliberar sobre a continuidade da campanha salarial 2020, de acordo com a decisão da diretoria do Semesp.