Coronavírus

SinproSP quer audiências com Bruno Covas e secretários da Educação e da Saúde

Atualizada em 07/10/2020 13:22

O SinproSP protocolou, dia 07/10, pedidos de audiência com o prefeito Bruno Covas e os secretários Bruno Caetano, da Educação, e Edson Aparecido, da Saúde, da Saúde, para tratar da retomada das atividades presenciais nas escolas particulares.

No ofício, o Sindicato argumenta que a Secretaria de Educação, por meio da Instrução Normativa 33, garantiu aos donos das mais de três mil escolas privadas ampla liberdade para definirem como os estabelecimentos deveriam funcionar. Essa flexibilização favorece o descumprimento dos protocolos e expõe alunos e professores a um risco elevado.

Para o SinproSP, ao desregulamentar as normas de funcionamento das escolas particulares, a Prefeitura também abriu mão de fiscalizá-las, quando as circunstâncias deveriam exigir um controle maior: “A rede privada na cidade de São Paulo é constituída por mais de três mil escolas, com realidades muito diferentes e bem distantes daquele pequeno e seleto universo de estabelecimentos que aparecem com frequência nos meios de comunicação. São, majoritariamente, escolas instaladas em residências e construções adaptadas, em espaços limitados que poderiam favorecer a contaminação. Por isso, deveriam estar sujeitas a um maior controle do Poder Público”, destaca o ofício encaminhado às autoridades.

As professoras e os professores estão sendo bastante afetados, pois muitos deles tiveram que planejar e elaborar, em tempo recorde, atividades extracurriculares, além de ministrar as aulas regulares on-line. Há uma evidente precarização nas condições de trabalho e maior exposição dos professores ao risco, já que eles permanecem mais tempo na escola.

A cidade de São Paulo tem 41 mil professoras e professores que lecionam em escolas particulares. É uma categoria que tem se desdobrado desde o início da quarentena, não deixou de trabalhar nenhum dia e precisa ser ouvida. Assim como a Prefeitura dialoga com entidades que representam os donos de escolas, deve também ouvir o SinproSP.

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