Negociações no ensino superior: solução agora depende dos mantenedores
Oito meses depois de iniciadas as negociações salariais, a questão financeira continua a travar a assinatura da Convenção Coletiva. Em nova rodada realizada nesta quarta-feira (23), a Federação dos Professores e os sindicatos voltaram a exigir da comissão patronal uma definição para a questão salarial para este e o próximo ano.
Já existe acordo para renovação das cláusulas sociais por dois anos e isso, nesses tempos difíceis, tem enorme importância. Afinal, significa manter direitos coletivos fundamentais, como garantia semestral de salários, plano de saúde, bolsas de estudo, estabilidade a 24 meses da aposentadoria e recesso, entre outras conquistas.
Para o presidente da Federação dos Professores, Celso Napolitano, foi um ano muito difícil para os professores, com a demissão de docentes e a substituição, de um dia para outro, das aulas presenciais por trabalho remoto. “Insistimos numa compensação para aqueles professores que efetivamente trabalharam neste ano”, afirmou.
A comissão patronal comprometeu-se a responder na próxima rodada de negociação, que está marcada para o dia 30 de setembro.
Com informações da Fepesp