Coronavírus

Professores em grupo de risco não podem voltar para trabalho presencial

Atualizada em 22/09/2020 18:19

Vale tanto para quem leciona no ensino superior como na educação básica: uma liminar obtida pela Federação dos Professores, pelo SinproSP e demais sindicatos assegura o afastamento das professoras e dos professores em grupo de risco. O trabalho seguirá de forma remota, exclusivamente.

As entidades protocolaram a ação no Tribunal Regional do Trabalho no dia 16 de março, assim que foram divulgadas as primeiras medidas de controle do coronavirus. Dois dias depois, a decisão liminar foi concedida pela desembargadora Sônia Maria Franzini. 

Enquadram-se no chamado “grupo de risco” pessoas com 60 anos ou mais, bem como as que apresentem quadro de imunodeficiência, hipertensão, diabetes, problemas renais, asma, outras doenças respiratórias, mas também doenças preexistentes que podem agravar o quadro  de testagem positiva para o Coronavirus.

O SinproSP sugere que as grávidas, lactantes e professores portadoras de doenças preexistentes não enquadradadas na  sentença peçam uma declaração do seu médico orientando o afastamento temporário.

#voltaem21

A partir de 07 de outubro, estão liberadas aulas presenciais nos cursos de graduação e pós-graduação e atividades livres nas escolas de educação básica. O SinproSP é contra esse retorno tanto na educação superior como na básica e defende que a volta só ocorra em 2021. Mantida a decisão da Prefeitura, a liminar é muito importante para garantir a saúde das professoras e dos professores.

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