Entidades vão à Justiça contra volta de aulas presenciais
Numa iniciativa conjunta - representando trabalhadores em Educação das redes pública estadual e privada - a Fepesp, a Apeoesp, a Afuse e o CPP entraram com ação civil pública com pedido de liminar para que as atividades presenciais não sejam retomadas durante o período de emergência e sem condições adequadas de segurança.
A Fepesp representa sindicatos de professores e de trabalhadores não docentes da rede privada no estado de São Paulo. A Apeoesp, Afuse e CPP representam os setor público estadual.
A ação pede que sejam mantidas as atividades remotas e que as escolas particulares e públicas não exijam ou estimulem o comparecimento dos professores e trabalhadores em Educação durante o estado de emergência.
O plano do governo estadual previa o retorno de algumas atividades presenciais , como reforço escolar e “acolhimento” a partir de 8 de setembro e aulas regulares a partir de 7 de outubro. Contudo, quem dá a última palavra são as prefeituras.
No estado de São Paulo, algumas optaram por manter escolas municipais fechadas, mas autorizaram a abertura de escolas particulares e estaduais, como se eles fossem imunes à disseminação do coronavirus.
Na cidade de São Paulo, a retomada em setembro está proibida e ainda não há uma decisão sobre a data de reabertura das aulas regulares presenciais.