Volta às aulas não é simples e deve priorizar as pessoas, dizem especialistas
Não há resposta simples e o objetivo tem que ser a preservação da vida. Esses pressupostos precisam estar presentes na discussão sobre a retomada das aulas presenciais, cuja data - 8 de setembro - ainda não está confirmada.
Na noite de 05 de agosto, o SinproSP reuniu quatro mulheres, profissionais de primeira grandeza, para discutir o tema por diferentes perspectivas. Participaram a microbiologista Natália Pasternak, a economista Marilane Teixeira, a professora e pesquisadora Tatiane Lebedeff e a professora de ensino médio e pré-vestibular da rede privada de São Paulo, Sônia Brandão, com a mediação da professora Lidiane Christovan, diretora do SinproSP.
Da complexidade dos critérios médico-sanitários para a reabertura das escolas aos impactos do trabalho remoto sobre uma categoria predominantemente feminina, obrigada a concentrar num mesmo espaço as tarefas profissionais e familiares. Da necessidade de pensar novas possibilidades educativas à percepção sensível de uma professora da rede privada sobre esses últimos tempos e como serão os próximos meses.
Foi um debate multidisciplinar, aprofundado e diversificado, que certamente contribui para mostrar que não estamos diante de um tema simples. A reabertura das escolas só pode ocorrer no tempo certo e atendidos todos os requisitos de segurança e condições de trabalho. Hoje, nada disso está assegurado.