Professores da Anhanguera não devem assinar contrato aditivo
Atualização em 05/08/2020, às 16h24
Quem leciona na Anhanguera começou a receber, neste semana, um termo de acordo aditivo ao contrato de trabalho que institui, na prática, um banco de horas, batizado de "concentração de horas". Pelo que se pode entender, a proposta prevê que a remuneração mensal será fixada por uma certa carga horária, mas o número de aulas poderá oscilar ao longo do semestre. As aulas ministradas a mais serão, depois, compensadas por uma jornada menor.
Além do acordo ser genérico, vago e muito impreciso, a Mantenedora está dando apenas dois dias para os professores dizerem se concordam ou não com a proposta. Não é assim que as coisas devem ser resolvidas. Por isso, por enquanto, nenhuma professora e nenhum professor deve assinar nada.
Em nome de divesos sindicatos, inclusive o SinproSP, a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) chamou a Anhanguera para uma reunião na próxima quinta-fera, dia 06, para tratar do assunto. É preciso que todos aguardem o resultado dessa reunião.
Vale lembrar que mudanças contratuais dessa natureza não devem ser feitas a qualquer hora e dependem da concordância dos professores. Se ninguém assinar por enquanto, a Mantenedora perde o seu poder de pressão contra os professores. Por esse motivo, não assine nada por enquanto e aguarde novas orientações do SinproSP.