Reajuste de salários segue indefinido no ensino superior
Encerrado março, mês da data base dos professores, o reajuste salarial no ensino superior ainda não está definido. As negociações, iniciadas dia 03 de fevereiro, acabaram atrasadas por causa da pandemia da Covid-19.
Até o momento, a discussão ainda está em torno das cláusulas sociais. O sindicato patronal, Semesp, insiste na disposição de reduzir direitos, como restrição das bolsas de estudo, fim da estabilidade na pré-aposentadoria e redução da garantia semestral de salários. Já, a pauta de reivindicação dos professores prevê Convenção por dois anos, com garantia de reposição integral da inflação, aumento real e participação nos lucros ou resultados, a exemplo do que já existe na educação básica. A categoria também quer a manutenção de todos os direitos sociais preexistentes e "blindagem" contra a reforma trabalhista, com a proibição de contrato terceirizado, PJ ou intermitente.
Data base
A pedido da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) , do SinproSP e demais sindicatos que integram a Fepesp, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) reconheceu 1º de março como a data-base dos professores do ensino superior. Esse reconhecimento serve para garantir que os efeitos da Convenção serão retroativos a 1º de março, ainda que a negociação se arraste por mais tempo. Continue acompanhando as notícias sobre a campanha nos veículos oficiais e nas redes sociais do SinproSP. "