Demissões na Uninove e na São Judas Tadeu serão discutidas na Justiça
Diante da gravidade das demissões em massa promovidas pela Uninove e da Universidade São Judas Tadeu, as professoras e os professores das duas instituições se reuniram em assembleia no SinproSP, na quarta-feira (03), e decidiram levar o caso à Justiça.
Os docentes autorizaram o Sindicato a ingressar com ação de dissídio coletivo junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e aguardam que, na audiência de conciliação, o conflito possa ser mediado por um desembargador. A estratégia reforça unidade política e também foi adotada no caso dos desligamentos promovidos pelo grupo Laureate.
Durante a assembleia, os professores puderam esclareceram dúvidas sobre planos de saúde e odontológico, bolsas de estudo e período de estabilidade por conta da aposentadoria. Também denunciaram possíveis irregularidades no plano de carreira e na diminuição de carga horária sem prévia autorização e foram orientados pelo departamento jurídico do Sinpro sobre os encaminhamentos adequados.
Já os estudantes presentes alertaram para o aumento abusivo das mensalidades, a desestruturação pedagógica de diferentes cursos e os impactos negativos que as demissões provocam na qualidade do ensino que as universidades oferecem.
Audiência pública na ALESP
Todas e todos foram convidados ainda a participar da audiência pública sobre a “Mercantilização do Ensino Superior”, convocada pelo deputado estadual Carlos Gianannazi (PSOL), que acontecerá no auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quinta-feira, dia 04/07, às 19h.
Não aceite nenhum tipo de intimidação!
O SinproSP alerta: professoras e professores não devem aceitar qualquer ameaça ou pressão feita pelas universidades. Em caso de dúvidas, entrem rapidamente em contato com o Sindicato pelo telefone 5080-5988 ou pelos e-mails uninove@sinprosp.org.br ou saojudas@sinprosp.org.br O sigilo é garantido. E continuem atentas e atentos aos informes do Sindicato.