Sieeesp trava negociações ao insistir em proposta rejeitada pelos professores
Não houve avanços na última rodada de negociação com o Sieeesp, realizada na terça-feira, dia 30 de abril, na sede do sindicato patronal. O roteiro foi o mesmo encenado no encontro anterior (23 de abril). O Sieeesp fez questão de ressaltar que a única possibilidade de acordo estaria na aceitação da extensão da Convenção Coletiva que os donos de escolas já assinaram com outras duas entidades – Fepae e Fetee – e válida para uma pequena parcela dos professores no Estado de São Paulo: convenção por dois anos, mas com mudanças nas cláusulas de recesso, garantia semestral de salários (estas, a partir de 2020) e estabilidade às vésperas da aposentadoria. Essa proposta já havia sido rejeitada pela assembleia de professoras e professores da capital, realizada em 23/03.
Sem arredar pé, o SinproSP voltou a defender com firmeza e seriedade, nas negociações, a assinatura de Convenção Coletiva por dois anos, com a manutenção da atual Convenção e a inclusão de cláusulas de blindagem para impedir a contratação terceirizada, aumento da hora-atividade para 15% e a chamada ‘ultratividade’, que é a manutenção de todos os direitos até a assinatura de nova Convenção.
Diante desse impasse estabelecido na mesa de negociações, e agora com a campanha novamente estadualizada e unificada (o Sieeesp recuou ainda do compromisso de assinar a Convenção Coletiva por um ano, proposta que já havia sido aceita por outros 21 sindicatos representados pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo), o Conselho das Entidades Sindicais da Fepesp deve reunir-se na próxima terça-feira (07) para discutir o que deve ser feito daqui por diante.
O SinproSP já tem a autorização, dada também pela assembleia de 23/03 e reafirmada pela realizada em 13/04, para ingressar com ação de Dissídio Coletivo na Justiça do Trabalho.
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