Reestruturação curricular: toda atenção é pouca
A reorganização curricular que muitas instituições de ensino superior promoveram no ano passado deve continuar fazendo estrago. Infelizmente, mudanças na carga horária e na oferta de disciplinas produzem efeitos em cadeia que se desdobram nos semestres letivos seguintes.
FMU, em agosto/2017, FAM, Mackenzie e Anhembi Morumbi, no final do ano passado, são exemplos de escolas que reorganizaram a estrutura de cursos com grande impacto para os professores - demissão e redução do número de aulas. A preocupação do SinproSP que esses efeitos continuem a ser sentidos no final do primeiro semestre.
Por isso, o Sindicato faz uma alerta: mantenham contato e denunciem os problemas que surgirem nas escolas. A exemplo do que ocorreu no final de 2017 e início de 2018, o SinproSP convocará os professores se houver demissão em massa ou redução de aulas. A ideia é reunir os docentes de cada escola para decidir coletivamente as ações que deverão ser adotadas.