Patrões atrasam negociações do ensino superior
O sindicato das mantenedoras do ensino superior, SEMESP, adiou duas vezes consecutivas as reuniões de negociação salarial. Como se não bastasse o desrespeito com a data-base dos professores (1º de março), manifestou em documento enviado a intenção de mexer em direitos consagrados da categoria como recesso, hora-atividade, plano de saúde e bolsa de estudo.
A Federação dos Professores (FEPESP), entidade que coordena a campanha salarial unificada no estado de São Paulo, exigiu, em resposta, que os patrões apresentem o que exatamente querem mudar no conjunto de conquistas dos professores na reunião marcada, a princípio, para terça, dia 22. A data foi sugerida pela própria Federação que, preocupada como os atrasos do sindicato patronal, cobra mais agilidade no processo.
A FEPESP também determinou as cláusulas que quer discutir nessa terceira rodada de negociação, entre elas, piso salarial, condições de trabalho, horas extras, limitação do número de alunos em sala de aula e aprimoramento acadêmico.
É importante lembrar que a pauta de reivindicações dos professores foi entregue ao SEMESP no início de janeiro.