Negociações do Ensino Superior avançam, mas ainda estão longe do fim
Ainda que no Ensino Superior os direitos sociais estejam garantidos até fevereiro e 2019, as cláusulas econômicas estão sendo discutidas na Campanha Salarial 2018. Entre elas estão, o reajuste para 2018, as bolsas de estudo nos cursos de Medicina, Psicologia, Odontologia e Direito, a indenização na demissão acima de 50 anos e o plano de saúde. Sendo a última o grande alvo de maldades dos patrões.
Inicialmente o patronal queria simplesmente cortar os planos de saúde, chegaram ao absurdo de propor a manutenção deles nos moldes atuais, desde que o reajuste salarial fosse zero. Os professores, por sua vez, resistiram e rejeitaram a proposta indecorosa.
Na rodada de negociação desta semana, os representantes dos patrões acenaram a possibilidade de discutir alternativas para os planos de saúde que incluem a contribuição individual para assistência médica, a co-participação em consultas e exames e a permanência no plano dos professores demitidos ou aposentados.
As negociações continuam e assim que uma proposta consolidada for apresentada, os professores serão chamados para deliberar em assembleia.