Cláusulas sociais ocupam o centro das negociações
O reajuste salarial ainda precisa ser negociado, mas durante todo o mês de fevereiro os direitos coletivos dominaram todas as rodadas de negociações, tanto no ensino superior como na educação básica.
Na 2a feira, 26, a reunião esteve limitada ao grupo de negociação encarregado de discutir apenas o plano de saúde. A comissão patronal, que na semana anterior havia defendido o fim da obrigatoriedade de assistência médica, agora aceita discutir a cláusula, desde que o benefício fique bem mais restritivo do que é hoje. Uma das possibilidades, imediatamente rejeitada pelos entidades dos trabalhadores, foi excluir os professores aulistas da concessão do plano.
Na 3a feira, 27, a comissão formada pela Fepesp e por sindicatos de professores e auxiliares voltou a se reunir com o Sieeesp e insistiu na renovação de todas as cláusulas sociais pelos próximos dois anos. Para os representantes dos trabalhadores querem que o Sieeesp apresente uma redação mais detalhada da contraproposta. Aqui também não houve discussão sobre cláusulas econômicas.
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