Professores na expectativa do reajuste
Nas assembléias realizadas nesta segunda, dia 28 de fevereiro, a diretoria do SINPRO-SP relatou aos professores do ensino superior e do Sesi/Senai andamento das negociações da campanha salarial 2005, com destaque para a indefinição patronal nas questões de natureza econômica.
A primeira assembléia, do Sesi/Senai, aconteceu pela manhã. O Prof. Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo, explicou que a situação do segmento é nova devido à mudança de comando da Fiesp. “As negociações avançaram em alguns pontos, apesar da falta de resposta sobre o reajuste”. Napolitano enfatizou que o momento pede união e mobilização para fortalecer o poder negociação do Sindicato nas próximas reuniões.
Os professores aprovaram a instauração do dissídio coletivo, em caso de fracasso nas negociações. Nova assembléia deverá ser marcada ainda em março.
Ensino superior
A assembléia do ensino superior aconteceu no início da noite. Luiz Antonio Barbagli, presidente do SINPRO-SP, relatou as dificuldades enfrentadas nas duas rodadas de negociação já realizadas com o SEMESP, entidade patronal. “Os mantenedores alegam mil dificuldades, mas o Sindicato vem acompanhando a expansão de diversas instituições pela capital e interior do estado, mostrando que situação não é tão difícil como eles alegam”.
Na última reunião, realizada no dia 25/02, os representantes patronais adiantaram os principais pontos da pauta de reivindicações que querem ver discutidos. O primeiro deles se refere a todas as reivindicações de natureza econômica – reajuste, participação nos resultados, piso salarial e adicional noturno (atualmente é de 25%, contra 20% previsto na CLT).
O SEMESP ainda manifestou a intenção de alterar a cláusula de bolsa de estudo, rediscutir o plano de saúde e o recesso. Propõe também ajustar a redação de algumas cláusulas como a garantia semestral de salários, comprovante de pagamento e duração da hora-aula.
Durante a assembléia os professores do ensino superior também aprovaram a instauração do dissídio no caso de fracasso nas negociações. Nova assembléia será marcada.
Com informações da FEPESP