Novas rodadas de negociação
| Na educação básica, definição do índice sai em março A convenção coletiva da educação básica para 2005 já está em vigor. A norma estabelece que o índice de reajuste dos professores será o resultado da média aritmética de três índices de inflação (IBGE-INPC, FIPE-IPC e DIEESE-ICV), apurados no período da data-base da categoria, ou seja, de março de 2004 a fevereiro de 2005. O percentual será conhecido até o final da segunda semana de março. A convenção coletiva também determina que até o dia 15 de outubro, as escolas terão de pagar 21% de PLR/Abono. As cláusulas sociais terão validade até 28 de fevereiro de 2006. A situação do segmento para 2005 foi definida antecipadamente porque os professores aprovaram, em assembléia, a proposta de acordo que levou em conta o triênio 2003, 2004 e 2005, resolvendo coletivamente as pendências do passado e garantindo as conquistas para o próximo ano. |
Estão marcadas para os dias 22 e 25 de fevereiro as novas reuniões de negociação do Sesi/Senai e do ensino superior, respectivamente, para a campanha salarial 2005.
No dia 15 aconteceu a primeira reunião com o SEMESP, sindicato das mantenedoras, que terminou sem que fosse discutido o mérito das reivindicações dos professores, cuja pauta havia sido entregue em janeiro. Os mantenedores disseram-se espantados com a quantidade de cláusulas novas e acrescentaram que o ensino superior privado enfrenta problemas, o que tem levado a mudanças na forma de gestão das instituições. Por este motivo, gostariam de colocar em rediscussão as cláusulas da atual convenção coletiva. Os SINPROs utilizaram o mesmo argumento - as mudanças que estão se processando no ensino superior - para justificar a inclusão de novas cláusulas na norma coletiva.
A terceira reunião de negociação do Sesi/Senai aconteceu no dia 16 e o debate continuou restrito às cláusulas sociais. É possível que as reivindicações de impacto econômico, como reajuste salarial, comecem a partir da próxima semana.
Com informações da FEPESP
