Mais uma rodada de negociação com o Sesi e o Senai
Teve prosseguimento no dia 16/02 a negociação coletiva dos SINPROs e da FEPESP com o SESI e o SENAI. Nesta terceira reunião, o debate continuou restrito às cláusulas sociais. É possível que as reivindicações de impacto econômico, como reajuste salarial, comecem a partir da próxima semana.
Atendendo a uma solicitação da FEPESP, a representação patronal apresentou um estudo sobre o impacto financeiro de uma eventual extensão da assistência médica aos cônjuges das professoras. Considerando a adesão de todos os maridos, a mudança resultaria em um acréscimo anual da ordem de R$ 5 milhões. Esta quantia, segundo o SESI e o SENAI , inviabilizaria o atendimento da reivindicação.
Os representantes dos professores insistiram na importância do assunto e propuseram a criação de um grupo encarregado de estudar, a médio prazo, uma alternativa.
O professor Celso Napolitano, presidente da FEPESP, voltou a insistir na ampliação de algumas cláusulas sociais, consideradas fundamentais para a categoria. Entre elas, a complementação de auxílio-doença para os professores do SESI nas mesmas condições já garantidas no SENAI; a obrigatoriedade de um intervalo de descanso de pelo menos 15 minutos no turno de quatro horas; a estabilidade no emprego a portadores de doenças graves e a proibição expressa de contratação terceirizada.
Também foi debatida a cláusula que trata do assédio moral. A pauta de reivindicações disciplina a apuração de denúncias de abuso de poder e assegura estabilidade no emprego, até o final das apurações, ao professor que fizer a denúncia.
Estes temas voltarão a ser discutidos na próxima reunião, que ocorrerá dia 22/02.
Fonte: FEPESP