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Em debate, especialistas criticam Reforma da Previdência

Atualizada em 26/05/2017 13:24

Logo na abertura do debate sobre a reforma da Previdência, realizado pelo SinproSP na noite de 25 de maio, o Prof Luiz Antonio Barbagli, presidente do Sindicato, deu o tom de alerta para qual o evento seguiria pelas proximas horas.

Antes de passar a palavra para o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Vilson Antonio Romero, e a professora de Direito Previdenciário, Ester Moreno, Barbagli destacou dois pontos que tem impacto direto sobre a vida dos professores: as duras exigências impostas para quem estará na regra de transição e o fim da multa de 40% para aposentadores em caso de demissão.

Números insustentáveis

Vilson Antonio Romero iniciou sua fala apontando para a insconsistência do principal argumento utilizado pelo governo para justificar a reforma, a necessidade de ′equilibrar o caixa′.

Romero explicou a fonte dos recursos que compõe o orçamento da Previdência Social (contribuições dos trabalhadores, percentuais do PIS e do COFINS, além da loteria federal) e afirmou que, caso o governo seguisse a risca as determinações constitucionais a Seguridade Social alcançaria um sistema de superavitário.


Reforma é perversa

Já a advogada e professora de Direito Previdenciário, Ester Moreno, destacou a necessidade de melhorar a gestão do sistema previdenciário, mas não da forma perversa como está sendo proposto na Reforma.

Ester apresentou uma série de impactos negativos que a Reforma irá provocar, se aprovada. Entre os mais crueis a redução do valor do benefício, aumento no tempo de contribuição e o desestímulo à contribuição oficial.


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