Dia 28 de abril, greve geral em defesa dos nossos direitos
Está claro para toda a sociedade que o governo Temer quer acabar com os direitos e garantias dos trabalhadores de todas as categorias. Reforma da Previdência, desmonte da CLT, terceirização irrestrita são propostas que demonstram a disposição selvagem em entregar o Estado a interesses privados, a qualquer preço.
Exemplo dessa determinação está na forma com que Temer tem tentado aprovar as reformas no Congresso Nacional. Da distribuição de cargos à liberação de emendas e ao controle dos votos pelo cabresto, vale tudo. O resultado é o que importa: impor à sociedade mudanças de altíssimo custo que, se aprovadas, dificilmente poderão ser revertidas.
A sociedade brasileira não pode permitir a violação de seus direitos. O único caminho é o da retomada do Brasil pelas mãos do povo na greve geral do próximo dia 28.
Cresce mobilização entre os professores das escolas privadas
A cada dia, a decisão de parar ganha corpo entre os professores. Esse crescimento é percebido nas ligações que o SinproSP recebe na linha exclusiva e nos pedidos de materiais, de informações gerais e de visitas às escolas.
Discussões internas ocorrem nos intervalo de aulas, nas reuniões pedagógicas ou mesmo no final das atividade, em escolas de diferentes perfis e tamanhos, confessionais ou não, e espalhadas por toda as zonas da cidade – norte, sul, leste e também oeste.
Nem sempre é uma discussão fácil, mas muito necessária e que está surtindo efeito. Levantamento preliminar indica que já está confirmada a paralisação em cerca de 100 escolas. Esse número vai aumentar até o dia 28.
O trabalho de mobilização e de orientação será intensificado, com visitas às escolas e distribuição do boletim, adesivos e camisetas aos professores. Nesta última semana, quatro carros de som vão percorrer todas as zonas de cidade.
A greve é um direito constitucional e um ato legítimo de uma categoria que é muito diversificada, mas encontrou unidade na luta em defesa das aposentadorias e dos direitos trabalhistas.