Campanha salarial

Negociações no ensino superior têm avanço

Atualizada em 12/04/2017 12:16

Após a assembleia dos professores (25/03) ter rejeitado a proposta patronal e aprovado um indicativo de greve, as negociações da Campanha Salarial do Ensino Superior tiveram um importante avanço.

Na reunião de 10 de abril, a comissão dos mantenedores concordou com a assinatura da convenção coletiva por dois anos, até fevereiro de 2019. Entretanto, os patrões querem que algumas cláusulas sejam rediscutidas já na próxima data base: plano de saúde, indenização na demissão do professor com mais de 50 anos e bolsa de estudo.

A Convenção bianual é uma das principais reivindicações dos professores porque representa um seguro contra as ameaças da legislação trabalhista. Os professores, e demais trabalhadores do ensino superior, tendem a ser os mais prejudicados pela terceirização e pela reforma trabalhista, que prevê a flexibilização da CLT.

Também na reunião do último dia 10, o SinproSP, a Fepesp e os demais sindicatos insistiram no aumento real, pelo menos em 2018. Na proposta dos sindicatos, o reajuste em 2018 teria a reposição integral da inflação mais aumento correspondente a 25% da inflação no período. Para 2017, o reajuste seria de 4,53%, valor que repõe integralmente a inflação entre março/2016 e fevereiro/2017.

As negociações devem continuar e uma nova reunião está agendada para 17 de abril. Uma nova assembleia deve se convocada em breve.

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