Ensino superior

Professores do ensino superior rejeitam contraproposta patronal

Atualizada em 25/03/2017 11:24

A assembleia dos professores do ensino superior votou contra a proposta apresentada pelo Semesp, sindicato que representa os mantenedores.

A proposta previa assinatura da convenção coletiva por um ano, reajuste de 4,53%. Os representantes patronais também recusaram a definição de piso salarial para a categoria, uma das principais reivindicações. Também não houve acordo para a regulação da atividade dos tutores no EaD.

Uma das principais reivindicações da categoria era a assinatura da Convenção por dois anos. A manutenção dos direitos coletivos até fevereiro de 2019 tornou-se ainda mais importante diante dos ataques que a legislação trabalhista vem sofrendo.

Proposta patronal não atende às reivindicações da categoria

Os professores e demais trabalhadores do ensino superior tendem a ser os mais prejudicados pela terceirização e pela reforma trabalhista, que prevê a flexibilização da CLT.

Retorno às negociações e indicativo de greve

Com a rejeição da proposta, as negociações devem continuar. Entretanto, a assembleia aprovou um indicativo de greve e autorizou o SinproSP a instaurar dissídio coletivo na Justiça do Trabalho, se não houver uma nova proposta razoável dos patrões.

Greve geral contra a terceirização e as reformas trabalhista e previdenciária

A assembleia também discutiu a ofensiva contra os trabalhadores com a reforma trabalhista, a terceirização e a reforma previdenciária.

O presidente do SinproSP falou da greve geral que está prevista para a segunda quinzena de abril (a data ainda não foi definida) e da importância da participação dos professores. Ele chamou os professores presentes à assembleia para uma reunião no dia 08/04, onde serão discutidas as estratégias para a greve geral.

Barbagli também comentou que o SinproSP apoia as manifestações que estão previstas para o dia 31 de março.

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