Campanha salarial

Piso salarial, regulamentação e plano de saúde marcam nova rodada de negociação

Atualizada em 10/02/2017 15:00

A terceira rodada de negociação salarial com o sindicato dos mantedores do ensino superior (Semesp) foi realizada no dia 06/02, na sede do SinproSP.

A Federação dos Professores (Fepesp) e os sindicatos propuseram a renovação de todas as cláusulas sobre as quais não existem divergências. São cláusulas importantes na regulação das relações de trabalho, tais como: pagamento de janelas, multa por atraso no pagamento de salários, férias e recesso. Isso pode agilizar o processo de negociação, uma vez que as discussões passam a se concentrar apenas nas reivindicações, inclusive nas cláusulas em que há propostas de mudanças.

Piso salarial

Duas novas questões começaram a ser discutidas e devem ter continuidade nas próximas rodadas: piso salarial e educação a distância.

Uma das principais e mais antigas reivindicações é a instituição de um piso salarial para os professores. Os sindicatos lembraram que o piso é um direito constitucional que protege o mercado de trabalho, limita condutas abusivas e pode ter reflexo sobre a média salarial. A discussão deve continuar nas próximas rodadas, inclusive sobre o valor mínimo da hora-aula.

Educação a distância

Entre as principais reivindicações da categoria para esta Campanha Salarial estão a regulamentação do EaD: a igualdade nos valores estabelecidos para aulas presenciais e a distância e a privacidade do professor.

Os sindicatos redigiram e apresentaram uma proposta de cláusula. Na discussão do assunto os patrões reconheceram que não é aceitável um mesmo professor receber valores diferentes de hora-aula nas modalidades presencial e a distância.

Bolsa de estudos

A comissão patronal insistiu na limitação de bolsas de estudo em determinados cursos, como Direito, Medicina e Odontologia. Mas não explicaram como pretendem colocar isso em prática.

Plano de saúde

Em relação ao plano de saúde, os patrões recuaram na implementação de carência, mas voltaram a defender a coparticipação, na qual o professor passaria a pagar por consultas, exames e outros procedimentos.


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